segunda-feira, 15 de dezembro de 2008



REPORTAGEM
Uma ajuda para a cegonha
Conheça os tratamentos para a reprodução humana assistida que prometem auxiliar casais em busca de um herdeiro e tratar as causas da infertilidade
Por Nathalya Buracoff
Foto: Getty Images
Sentir os primeiros movimentos do bebê dentro do ventre é uma das mais emocionantes sensações ao tornar-se mãe. Para muitas mulheres, gerar uma criança é a plena realização da natureza feminina, coroando a união do casal. Porém, atualmente, um em cada dez casais enfrentam dificuldades para ter um filho.O que fazer quando a cegonha parece ter esquecido do seu endereço e todas as suas tentativas não apresentam sucesso? O simples fato de reconhecer que você e seu parceiro têm um problema de fertilidade representa um importante passo, que leva o casal a procurar ajuda médica especializada. De acordo com o ginecologista e obstetra Dr. Paulo Eduardo Olmos, se a mulher tem relações sexuais regularmente, ovulações saudáveis e está tentando engravidar há mais de um ano, é indicado que ela procure um médico. "Quanto mais próxima dos 35 anos estiver, mais urgente deve ser iniciado o tratamento de reprodução assistida, já que a fertilidade da mulher diminui após esta idade.", alerta o médico.A cada ciclo menstrual de uma mulher comum, cuja idade reprodutiva se finda por volta dos 48 anos de idade, há 15% de chances de engravidar. As principais causas da infertilidade feminina são relacionadas a problemas no ovário, distúrbios na captação de espermatozóides pelo colo do útero, alterações nas trompas e dificuldades na aderência da cavidade uterina.Já o homem, ao ejacular, libera em média 20 milhões de espermatozóides por mililitro. Por relação, ele pode lançar de dois a cinco mililitros, isto é, a cada ejaculação o homem libera no útero da mulher um número que varia entre 40 e 100 milhões de espermatozóides. Porém, quando o parceiro é infértil a produção de esperma torna-se inadequada e os problemas podem ser decorrentes de infecções, ausência de espermatozóides, alterações genéticas e traumas.Um fator importante que prejudica a fertilidade é o fato das mulheres priorizarem a carreira profissional, adiando a chegada da maternidade. "Com o aumento da idade, a capacidade ovulatória da mulher diminui muito e com isso há uma maior necessidade de se recorrer a tratamentos que utilizam técnicas mais avançadas de estímulo da ovulação para se alcançar a gravidez", avisa a doutora em ginecologia Rosa Maria Neme.Formas de tratamento
Foto: Getty Images
Realizar um diagnóstico correto é essencial para a escolha da terapia apropriada, já que diversos procedimentos podem ser utilizados para a fertilização. A reprodução assistida consiste em todo o procedimento que envolve a intervenção de técnicas médicas e laboratoriais no processo de fecundação. Atualmente, há diversos tipos de tratamento que, em 90% dos casos, apresentam sucesso no sonho de ser mãe. Os recursos variam entre tratamentos de baixa e de alta complexidade. São considerados tratamentos de baixa complexidade a indução da ovulação e a inseminação intra-uterina; e de alta complexidade a fertilização in vitro e a injeção intra-citoplasmática de espermatozóides.A indução da ovulação é quando o médico analisa o ciclo menstrual da mulher e indica a data e o horário da ovulação, período em que a mulher apresenta o ápice de fertilidade. O procedimento custa entre R$ 500,00 e mil reais, dependendo do tipo de medicação utilizada para a estimulação.Outra alternativa é a inseminação artificial, na qual os ovários da mulher são estimulados para produzirem cerca de quatro óvulos, ao invés de apenas um. Então, o sêmen do parceiro é preparado em laboratório e colocado dentro do útero da mulher na época correspondente à ovulação, que é controlada pelo médico. O método custa cerca de R$ 3 mil, valor que envolve o custo das medicações para indução da ovulação, preparo do sêmen e o custo dos honorários do médico especialista. Este tratamento é indicado aos casais que apresentam uma sub-fertilidade, em casos em que a mulher tem dificuldade de ovular, ou que o homem apresenta alterações na quantidade ou na qualidade da mobilidade dos espermatozóides. Na fertilização in vitro, os ovários são estimulados para produzirem uma grande quantidade de óvulos. Em laboratório, o sêmen do parceiro é colocado em contato com os óvulos, que são coletados através de uma punção dos ovários, na época correspondente à ovulação. Estes espermatozóides fecundarão os óvulos, formando os embriões e estes serão transferidos, para o útero da mulher, em um período entre 48h e 72h após a aspiração dos óvulos. O método custa em média R$ 15 mil e envolve as medicações para indução da ovulação, em torno de R$ 6 mil, e uso do laboratório de reprodução assistida. O tratamento é aconselhado para casais que apresentam infertilidade por um fator mais grave, como a endometriose avançada, obstrução das tubas uterinas bilateralmente, ou quando o homem apresente uma alteração mais grave em relação ao número, mobilidade e forma dos espermatozóides. Nestes casos, também é indicado o tratamento através da injeção intracitoplasmática (ISCI). Após a estimulação dos ovários da mulher, o sêmen do parceiro é coletado através de masturbação ou punção dos testículos ou epidídimo, e o espermatozóide é colocado diretamente dentro de cada óvulo. Neste caso o preço do tratamento é mais salgado e varia entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.Em alguns casos, o casal também pode recorrer à "barriga de aluguel", método no qual o ovário da mãe verdadeira é estimulado através de medicamentos, enquanto o útero de uma outra mulher é preparado para receber a criança. Em geral, o procedimento adotado é a fertilização in vitro, quando são retirados óvulos da mãe e espermatozóides do pai, para serem fertilizados em laboratório. Em seguida, cerca de dois embriões são transferidos para o útero da mulher. Nesta técnica, a probabilidade de nascerem gêmeos é de 30% e o custo por tentativa é de cerca de R$ 11 mil, além de R$ 4 mil a R$ 5 mil que são gastos com o medicamento. Diversos fatores, como a idade da mulher e a qualidade e a quantidade do esperma produzidos pelo homem, são levados em conta quando o casal opta pelas terapias da reprodução assistida. "A idéia é promover um tratamento que se encaixe perfeitamente nas necessidades do casal e que tenha grandes chances de resultar em uma gestação.", indica o ginecologista Paulo Olmos.É importante salientar que em qualquer tratamento que aumenta a quantidade de óvulos disponíveis aos espermatozóides, aumentam-se também as chances de gestação de bebês gêmeos. Outra dica é procurar centros de reprodução assistida que sejam respeitados no meio médico e que apresentem certificações perante as sociedades médicas. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece atendimento grátis para casais inférteis, apesar de os medicamentos não serem custeados pelo Sistema. Neste caso, em uma fertilização in vitro, por exemplo, são necessários aproximadamente R$ 4 mil com medicações. Confira abaixo algumas clínicas especializadas em reprodução humana:

Centros médicosSão Paulo• Clínica e Centro de Pesquisa em Reprodução Humana Roger Abdelmassih Avenida Brasil, 1085 - Jardim AméricaTel.: (11) 3087-1555Site: www.abdelmassih.com.br• Clínica de Reprodução Humana Dr Gilberto da Costa FreitasAlameda Santos 211, Cj.1304Ed. Paulista Boulevard - Cerqueira CésarTel.: (11) 3284-2077• Célula MaterAl. Gabriel Monteiro da Silva, 802 - Jd PaulistanoTel.: (11) 3085-4099Site: www.celulamater.com.br• Centro de Investigação em Reprodução Humana Dr. Carlos Roberto Izzo Al. Gabriel Monteiro da Silva, 602 - Jd. PaulistanoTel.: (11) 3083-2414 / 3083-2866Site: www.cirh.com.br• Centro de Reprodução Humana FertivitroAv. Indianópolis, 843Tel.: (11) 5081-2031Site: www.fertivitro.com.brRio de Janeiro• Clínica DaleRua Lauro Müller, 116-903 - BotafogoTel.: (21) 2543-1355 / 2542-1996Site: www.clinicadale.com.br• Clínica Origen - Unidade Rio de JaneiroAv. Rodolfo de Amoedo, 140 - Barra da TijucaTel.: (21) 2128-5353Site: www.origen.com.br• Clínica Pró-NascerAv. Armando Lombardi, 1000 Bl. 1 sala 123 - Centro Médico Barra LifeTel.: (21) 3171-7872 / 3171-7872Site: www.pronascer.com.br• Huntington Medicina Reprodutiva - Unidade Rio de JaneiroRua Joana Angélica, 228 - IpanemaTel.: (21) 2247-0818 / 2247-0919Site: www.huntington.com.brBelo Horizonte• Clínica Origen - Unidade Belo HorizonteAv. do Contorno, 7747 - LourdesTel.: (31) 2102-6363 / 2102-6334Site: www.origen.com.br• Clínica Pró-Criar / Mater Dei - Belo HorizonteRua Alvarenga Peixoto 1379 - Santo AgostinhoTel.: (31) 3292-5299Site: www.pro-criar.com.br• Instituto de Saúde da MulherRua dos Otoni, 745Tel.: (31) 3273-1950Site: http://www.ism.med.br/


Baby boom gay por subrrogação


Casais gays vivem ‘baby boom’ nos Estados Unidos - 15/12/2003Helena CelestinoO Globo14/12/03NOVA YORK. Alguns já batizaram o movimento de “baby boom gay”. Enquanto especialistas discutem em talk-shows de televisão, jornais publicam editoriais e políticos não sabem como reagir à decisão da Suprema Corte de Massachusetts de permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma pracinha no meio do West Village demonstra que os gays de Nova York já deixaram de lado esta polêmica. No playground da Bleecker Street, casais homossexuais se encontram para aproveitar o sol do outono enquanto os filhos brincam e berram, gastando energia depois de mais um dia de escola. O clima não pode ser mais familiar, mas as crianças têm duas mães ou dois pais. São gays e lésbicas que adotaram bebês ou usaram as novas tecnologias de fertilização para ter filhos.Já não causa espanto encontrar casais do mesmo sexo empurrando carrinho de bebê ou puxando uma criança pela mão nas ruas do Chelsea, bairro da moda, cheio de galerias de arte, restaurantes, bares e boates, povoados por uma maioria gay. Ninguém fica surpreso também ao vê-los buscando filhos nas portas das escolas ou fazendo compras em lojas de crianças.Nova York terá primeiro cruzeiro para famílias gaysJá há até quem esteja aproveitando esse novo nicho de mercado para faturar. No próximo verão, sai de Nova York o primeiro cruzeiro para gays e lésbicas com filhos, num roteiro bem adaptado a férias familiares: sete dias num navio com todo conforto — de spas a piscinas e playground — e paradas estratégicas na Disney World e nos estúdios da Universal.— As pessoas estão simplesmente tendo filhos. É uma revolução — diz David Strah.Ele vive com Barry Miguel e foi pai pela primeira vez em 1998. Ficou tão impressionado com a mudança de vida que saiu procurando outros homossexuais com filhos. Encontrou muitos e escreveu um livro, “Gay dads” (“Pais gays“), com depoimentos de 24 famílias vivendo a mesma experiência que ele. Hoje, tem dois filhos adotados e se considera num lar tipicamente americano, já que as estatísticas mostram que só 24% das famílias nos Estados Unidos têm uma configuração tradicional, ou seja, mãe, pai e filhos vivendo sob o mesmo teto. “Nós temos dois filhos, dois cachorros e um carro com três fileiras de banco para caber todo mundo. Nós somos a família americana”, ouviu Strah de seu companheiro Barry Miguel.Nos EUA não há recenseamento de famílias homossexuais com filhos. O fenômeno é recente e diferente de outro registrado há alguns anos, quando casais gays criavam as crianças do primeiro casamento de um dos parceiros. O atual “baby boom gay” foi estimulado pela mudança da lei em vários estados — entre eles Nova York, Nova Jersey e Vermont — permitindo que, ao ser adotada por um dos membros do casal, a criança também seja considerada legalmente filha do seu companheiro. É um subterfúgio que, na prática, dá aos gays direito de serem legalmente pais ou mães.Para acompanhar essas novas famílias, multiplicaram-se as ONGs para ajudar na hora da adoção, os advogados especializados e os serviços de apoio psicológico, educacional e mesmo financeiro.Custa caro constituir famílias: a adoção em agências públicas é gratuita, mas se o bebê for contatado por serviços particulares o trâmite sai por US$ 5 mil. Os métodos de reprodução assistida são ainda mais caros: uma inseminação artificial custa US$ 40 mil e se incluir barriga de aluguel pode chegar a US$ 100 mil. Mas isso não parece desestimular os candidatos a pai ou mãe.— Há um ano, mudei-me de Dupont Circle, um bairro de Washington conhecido como gueto gay, onde homossexuais de mãos dadas ou empurrando carrinho não surpreendiam. E quando cheguei ao bairro que meus amigos gays chamavam de território inimigo, rapidamente descobri que o mesmo acontecia em todas as áreas da cidade — conta David, professor universitário que prefere omitir seu sobrenome.Chegada dos filhos provoca mudançasJunto de seu companheiro Jon, David usou uma barriga de aluguel para ter filhos. Seu parceiro é latino e considerava fundamental os laços de sangue. Depois de um longo processo de escolha da doadora dos óvulos, hoje eles são pais de gêmeos.— A nossa vida mudou completamente. Sentimo-nos isolados dos outros amigos — conta David, garantindo que, apesar disso, está muito feliz com a nova vida.A chegada de bebês significa uma mudança de vida dramática, mais até que nas famílias tradicionais. Muitos gays dizem que não querem se casar e consideram ter filhos uma loucura que “costuma dar em burgueses heteros”.fontehttp://sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=52675

sábado, 13 de dezembro de 2008

barriga da aluguel para casal gay


Trinta anos após primeiro bebê de proveta, casal de gays tem filhos gêmeos por parte de mãe
Publicada em 17/07/2008 às 00h42mChristine Lages - O Globo Online

RIO - Há 30 anos, nascia o primeiro bebê de proveta , revolucionando a medicina. De lá para cá, o tratamento de fertilização in vitro se desenvolveu, aumentando as esperanças de quem sonha em ter um bebê. E o que não passava de ilusão para casais homossexuais virou possibilidade: dois bebês nascidos da mesma barriga de aluguel, irmãos gêmeos bivitelinos (de óvulos diferentes) por parte de mãe e com material genético de pais diferentes. A técnica, pouco conhecida no Brasil, vem sendo utilizada para realizar o desejo de diversos casais gays na Califórnia, Estados Unidos.
Os irmãos americanos Milo e Kaylie, de 1 ano, são a prova do desenvolvimento da fertilização assistida. Seus pais, James e Frank Reifsnyder, de 41 e 37 anos, estão juntos há dez anos e casados oficialmente há pouco mais de um mês. O sonho do casal homossexual era ter seus próprios filhos, mas, naturalmente, a idéia parecia cada vez mais distante. Até que conheceram a organização Growing Generations , especializada em fertilização in vitro para parceiros gays.
James e Frank se consultaram e descobriram que poderiam ter filhos gêmeos de "mãe", mas cada um seria pai de uma das crianças. O custo, no entanto, ainda é alto, impossibilitando a maioria dos casais de realizar o tão esperado sonho: 40 mil dólares (cerca de R$ 63.900) pela inseminação artificial e 30 mil dólares (R$ 47.930) por custos, como a contratação de uma barriga de aluguel.
" Escolhemos uma doadora de óvulos que tivesse características parecidas com as nossas "
- Nós dois somos parecidos. Temos muitas semelhanças. Então, através do site da organização, escolhemos uma doadora de óvulos que tivesse características parecidas com as nossas - conta Jim, como é chamado pelos amigos.
O americano diz que para encontrar uma doadora de óvulos há diversas etapas, como o estado de saúde da mulher, além de escolher uma pessoa que tenha a idade ideal para fazer a doação.
- Encontramos uma doadora de 22 anos. Demoramos um mês para achá-la. Queríamos uma pessoa perfeita para o nosso caso. É uma ótima idade, pois seus óvulos não são envelhecidos, aumentando as chances de sucesso no procedimento - revela Jim, que não teve qualquer contato com a mulher. - Não sabemos nem o sobrenome dela.
Segundo o americano, a doadora foi medicada e poucos dias depois doou 16 óvulos. Desses, seis foram separados para serem fecundos por Jim e sete, por Frank. No fim do processo, havia três óvulos fecundados por cada um dos pais. Os médicos implantaram um de cada no útero de uma segunda mulher, contratada como barriga de aluguel.
- Legalmente, esta foi a melhor saída, já que a doadora dos óvulos não teria qualquer vínculo com os bebês - explica ele.
Mas escolher uma barriga de aluguel não foi tarefa fácil para o casal. Eles contam que a agência providenciou diversas mulheres, mas a escolha foi feita a partir do passado da "hospedeira".
" Poderíamos fazer um exame de DNA para saber quem é filho de quem, mas não pensamos nisso agora "
- Para carregar nossos filhos, optamos por uma mulher um pouco mais velha, na faixa dos 30 anos, que já tivesse parido antes. Ela teve cinco filhos, incluindo dois gêmeos, e todas as suas gestações foram tranqüilas. Ela é uma mulher que desejava ter mais filhos, mas não tem condições financeiras para criar mais nenhuma criança - afirma Jim.
Pai de Milo e Kaylie, que nasceram no dia 5 de março de 2007, Jim não se considera pai biológico apenas de uma das crianças:
- Poderíamos fazer um exame de DNA para saber quem é filho de quem, mas não pensamos nisso agora.
Ele conta que as chances de dois óvulos fecundados vingarem são de 24%.
- Somos sortudos, mas sabemos que, se os óvulos são de uma doadora jovem, as chances aumentam - diz ele, acrescentando que se um dos óvulos fecundados não vingasse, eles iriam repetir o procedimento para que ambos tivessem a oportunidade de ter um filho de sangue.

Sobre a barriga de aluguel, Jim conta que as famílias mantêm contato, enviando fotos e promovendo encontros esporádicos com a "mãe", mas que ela não tem direito legal nenhum sobre os filhos do casal.
Os outros óvulos fecundados do casal foram congelados e, segundo Jim, o objetivo dele e seu parceiro é repetir o mesmo procedimento no futuro.
- Quando decidirmos que não queremos mais filhos, vamos doar os embriões para casais que não podem fecundar. Fico muito feliz de a tecnologia ser avançada o suficiente para usarmos de forma ética e com responsabilidade - completou.
Raio de Luz

Olá Me apresento e conto algumas coisinhas


Olá, tudo bem? Espero que este blog possa trazer esperança a muitas pessoas, tratarei de colocar o maior número possível de dados sobre esse asunto, obviamente não sei tudo com os minimos detalhes com respeito ao mesmo, mas tentarei colocar aqui o que encontre de atualidade sobre barrigas de aluguel, mãe de aluguel, mãe subrogada ou como se conhece em inglês surrogate mother.
Eu estou me oferecendo como mãe de aluguel, atualmente estou morando em Buenos Aires e tenho 33 anos de idade, sou brasileira, trabalho, mas não pude completar ainda meus estudos universitarios por motivos financeiros, este é um dos motivos que me levaram a ter essa ideia tão inusual.

Eu não sei o que a maioria das pessoas que se oferecem como barriga de aluguel (surrogate mother) pensam, porém me parece que as pessoas no desespero por dinheiro se oferecem sem pensar-lo e na verdade eu acredito que para ser mãe de aluguel há que ter um compromisso emocional muito grande, pois alugar o ventre não é como alugar um apartamento, a mulher sofre muitas mudanças corporais, hormonais e emocionais, além do que alugar sua barriga envolve todo um grupo que está ao seu redor e já vi comentarios na net de pessoas dizendo o seguinte por exemplo:"estou interessada em alugar minha barriga, as pessoas vão perguntar mas quando nascer eu direi que a criança morreu", ora isso não seria brincar com os sentimentos dos seus amigos? Imagine seus amigos comprando roupinha pra dar de presente para un nenêm que não é seu e você não fala nada e depois dá essa falsa noticia? Que coisa chata!!, Tinha outra que dizia: "posso vir escondida para seu pais, pois não quero que ninguém da minha familia saiba que fiz isso", pois além de ser chato ficar pelo menos 6 meses escondida em outro pais por causa da barriga e triste demais porque você esté levando alegria a uma ou duas pessoas que estão ansiosas em realizar o sonho da sua vida, alem do mais não sei quem aguentaria fazer isso 9 meses sem o apoio das pessoas amigas ou familiares.

Não sei si seria elegante colocar aqui o que pretendo pedir para ser mãe de aluguel, porém informo que realmente farei isso a que estiver com uma boa condição financeira, pois como exige muito de mim, também tenho que ter a mesma reciprocidade.

Para quem deseja saber mais me escreva a vientre_rayodeluz@ymail.com. Um beijo


Raio de luz